Wednesday, May 23, 2007

Aula 22: Consultores políticos (Act)







Conrad Brean no filme "Manobras da Casa Branca" actua como um verdadeiro "spin doctor" do presidente dos EUA, e usa estratégias de persuasão bem parecidas com os três conselheiros de Yeltsin Boris, presidente no filme "Spinning Boris".



Todos eles, os "spin doctors", quer num filme ou noutro, usam as seguintes estratégias:


- Mentem para conseguir o seu objectivo, que é promover o presidente;


- Manipulam pessoas e ocasiões sem olhar a fins para atingir o seu objectivo;


- Relevam uma campanha negativa, com base em falsos cenários;


- Controlam sempre tudo o que acontece, pois o presidente nunca fazia nada sozinho;


- Conseguem muito bem enganar a comunicação social com os truques que utilizam, - o uso de slogans, entre outros - e faze-los virar a atenção para outros assuntos que não os pontos fracos dos candidatos à presidência.


- Usam o presidente como um produto de publicidade, ou seja, promovem-no usando as mais variadas estratégias de marketing e de publicidade.


Monday, May 21, 2007

Aula 21: "Spin doctor" (Act)




Coloco um "spin doctor" do lado da verdadeira manipulação, com sentido negativo.

Esta é essencialmente uma das áreas do Marketing Político. Um "spin doctor" tem como principal objectivo moldar a opinião pública a favor do governo para quem trabalha, usando as estratégias mais "sujas" que existem, desde que chegue à sua meta.
Um "spin doctor" é um consultor político contratado numa campanha para garantir que o candidato receba a melhor publicidade possível numa dada situação. Por exemplo, após um debate entre candidatos à presidencia, o spin doctor de cada candidato procura os jornalistas para lhes mostrar os pontos fortes do seu candidato e tentar convencer a imprensa e, consequentemente o público, de que o seu candidato "venceu" o debate.

Em Portugal este tipo de consultor político não é conhecido, mas no estrangeiro já é naturalísssimo existir.

De momento ser-se "spin doctor" é considerado uma "profissionalização", que, entre outras vantagens, permite que quando alguma coisa corre mal, se poupe o membro do governo e se sacrifique o "spin doctor".






Os "spin doctors" buscam manipular a mensagem dos partidos e dos políticos junto à imprensa, dando uma interpretação diferente, e bem mais positiva destes.

Ou seja, um "spin doctor" ajuda sempre a pessoa para quem trabalha, sem nunca se sobrevalorizar a ele mesmo, mesmo que consiga que essa pessoa vença o objectivo, que foi ele mesmo que ajudou a atingir.









Aula 15: "Facto político" (Act)




Citações:



"O início da circulação do Euro é um facto político e cívico da maior relevância".


"Contudo, a noção de que os passos anunciados pela Governo na passada semana são apenas a aplicação do programa de um Governo até legitimado do ponto de vista político por uma moção de confiança na Assembleia da República, essa noção é altamente questionável - ao contrário do que, por exemplo, supõe o anónimo autor de um Semáforo vermelho ao Conselho de Opinião da RTP, na última página do PÚBLICO de ontem, que repreende o mesmo órgão por uma espécie de facto político que este (pelo menos ainda) não praticou, a saber, uma hipotética rejeição de um Conselho de Administração que viria apenas aplicar o programa do Governo".


"Mas do que aqui se fala é do tratamento noticioso que se está a dar a um facto político que, infelizmente, resvalou para a luta armada".


"Ao atacar Maria José Morgado, Paulo Portas visou criar um facto político com dois objectivos dar corpo ao levantamento interno contra Ribeiro e Castro, provando que com o estalar de um dedo consegue fazer virar para si todos holofotes; dar continuidade à sua antiga urticária contra uma mulher afastada do combate ao crime durante os tempos em que co-governava o país".



"Ao infligir uma pesada derrota a Mário Soares, sim porque esse foi o facto político da noite, o mais comentado e aquele de que toda a imprensa portuguesa e estrangeira hoje fala, o povo português teve mais uma vez um lapso de ingratidão e de uma certa estupidez".


Aula 20: As Agências de Comunicação (Act)


A difamação, hoje em dia, acontece muito na Comunicação Social devido ao tipo de assessores de comunicação que existem, e devido aos jornalistas não moldarem essa situação.
Os assessores tentam manipular a informação que transmitem aos jornalistas, e estes ou se apercebem e não ligam, ou então são ignorantes e não se apercebem que estão a ser alvo de manipulação por parte dos assessores de comunicação.
O caso de Manuel Maria Carilho é um exemplo de difamação, ou de manipulação de informação, que acontece muitas vezes nesse meio.










Citação:
..."a informação é manipulada não apenas tendo em vista omitir factos relevantes, mas também deformar o conteúdo da informação veiculada de modo a que a mesma se ajuste às ideias dos censores".



Penso que os assessores que trabalham dessa forma, e são a maioria, prestam um mau serviço aos jornalistas, e são uns péssimos profissionais.
A solução seria haver legislação para os assessores de comunicação, e não apenas para os jornalistas como já existe. Dessa forma, este problema seria minimizado, e eles teriam que agir de forma transparente, pois de outra forma não estariam a cumprir a legislação.




Citação: "Os novos meios de comunicação, promovidos e controlados pelos grandes grupos económicos, não se limitaram todavia a serem simples intrumentos de comunicação, passaram também a produzir opiniões de acordo com os interesses de quem os controla estes meios".





De facto, a melhor forma de se evitar que haja estas manipulações da informação ser a legislação existir nos assessores de comunicação, outra também muito eficaz seria que todos os jornalistas cumprissem a legislação que lhes compete, impedindo que falsas informações venham para a "praça pública", pois o público não sabe como isso funciona, e acredita que o que lhe "dizem" é a realidade, e fica com péssima imagem da pessoa envolvida.













Citação: "Para tornar convincente a opinião que produzem, como sendo a opinião dos cidadãos, os jornais ou a televisão utilizavam várias técnicas para criar a ilusão de que são meros instrumentos neutrais que veiculam apenas aquilo que estes discutem e defendem. Neste sentido simulam debates, realizam sondagem, realizam entrevistas ao vivo, etc. Os comentadores ou pessoas que nelas aparecem são frequentemente apresentados como os representantes dos cidadãos. Nada é dito porque foram escolhidos uns e não outros. A ideia é que o leitor ou o espectador tenha a ilusão que aquele que fala é o representante de todos os trabalhadores, ou de todos os patrões, os estudantes, as mulheres, etc".



Deve ser um assunto a ser tratado pela lei para que estas coisas não aconteçam.
Aula 19: "Boris" (Act)



As campanhas negativas são muito usadas para se persuadir e atingir determinado objectivo.
No filme "Boris" foi usada uma campanha negativa, usando várias estratégias de persuasão para Boris Yeltsin vencer as eleições. Para Boris ser re-eleito foi necessário usar uma estratégia que fizesse com que as pessoas acreditassem que ele era um novo homem, e foi então criada uma campanha negativa.


Três dos exemplos que pude assistir neste filme de campanha negativa foram:

1 - Uso de cartazes com Yeltsin sempre sorridente para ganhar a simpatia do público, foi uma das estratégias usadas para a campanha e que deu bons resultados;

2 - Fim dos longos discursos para não massarem o público;

3 - O Presidente plantar árvores para transmitir ao público que gostava da natureza, e que era simples e gostava de se relacionar com toda a gente.



Aula 18: Internet vs campanhas negativas (Act)




A Internet é sim muitas vezes uma das melhores maneiras de ser fazer campanhas negativas, pois o anonimato e o "sem limites" estão presentes. Através dela podemos manipular a informação de uma forma simples e prática. Usa-se insultos, cartazes com insinuações ou interpretações negativas, aproveitamento de rumores, entre outras formas. Qualquer pessoa o pode fazer, basta aceder à Internet.
Não só os candidatos ao poder dizem mal uns dos outros, mas sim qualquer cidadão comum o pode fazer.




Hoje em dia fora da Internet também se fazem campanhas negativas entre os candidatos, tentando-se realçar os defeitos dos candidatos concorrentes, ao invés de se afirmar as suas próprias qualidades. Antigamente as campanhas eleitorais faziam-se sempre de forma positiva, tentando apenas realçar as qualidades, agora é ao contrário, só procuram relevar os defeitos dos candidatos. Penso que não é correcto faze-lo nem que será vantajoso. O público apercebe-se bem disso, e ao invés de conseguir o seu objectivo, o candidato só o perde porque mostra-se demasiado ganancioso.




Citação: "A próxima, e potencialmente mais imprevisível, zona de expansão na arte das campanhas negativas é a Internet. Na Internet, a disseminação de informação já não é restrita aos profissionais. Os jornalistas, com todas as suas restrições, estão a tornar-se apenas numa, entre muitas, fonte de informação. A fronteira entre notícias e opinião esbateu-se, provavelmente para sempre, devido à proliferação de amadores na arte das notícias na Internet e também devido a muitas das práticas dos próprios jornalistas profissionais, sobretudo na televisão".







Mas a Internet veio contribuir muito mais para isso.
Os blogs são os mais usados pelas pessoas que querem deixar as suas opiniões, sejam elas boas ou más.


Citação:


Com a Internet, a manipulação da informação ganhou força, porque se faz o que se apetece lá, o que é errado, e penso que deviam averiguar e pôr um travão a esse problema que cresce cada vez mais em Portugal.


Ultimamente, as campanhas negativas estão mais fortes do que nunca, e sem um forte combate por parte de quem lhe compete fazê-lo, não irão acabar, e sim existir cada vez mais.
Aula 17: "Soundbite" (Act)


Um "soundbite" é uma frase ou expressão usada para transmitir impacto nos media e consequentemente nas pessoas em geral, acabando por ficar na mente de todos nós.
O "soundbite" é uma verdadeira mensagem, e é positivo para a comunicação política.
Uma frase pode resumir um pensamento complexo.







O exemplo de "soundbite" que dou é o de Jonh Kennedy. O "soundbite" que ele disse foi em Berlin, e foi o seguinte: "Como homem livre, orgulho-me de dizer as palavras 'Ich bin ein Berliner'".







Através deste "soundbite", todo o mundo percebeu que os EUA e o Ocidente se sentiriam atacados como se fossem berlinenses, em caso de ofensiva do Pacto de Varsóvia sobre Berlim Ocidental.

Claro que ninguém levou a mal este soundbite, porque se tratava de comunicação política.

Muitos políticos utilizam este "som que morde", que causa impacto, mas nem todos têm este dom, e procuram a ajuda de publicitários.



Citação: Sound bite - "Declaração curta proferida por um político e transmitida na rádio e na televisão durante um programa informativo".