Wednesday, May 23, 2007
Monday, May 21, 2007
Citações:
"O início da circulação do Euro é um facto político e cívico da maior relevância".
"Contudo, a noção de que os passos anunciados pela Governo na passada semana são apenas a aplicação do programa de um Governo até legitimado do ponto de vista político por uma moção de confiança na Assembleia da República, essa noção é altamente questionável - ao contrário do que, por exemplo, supõe o anónimo autor de um Semáforo vermelho ao Conselho de Opinião da RTP, na última página do PÚBLICO de ontem, que repreende o mesmo órgão por uma espécie de facto político que este (pelo menos ainda) não praticou, a saber, uma hipotética rejeição de um Conselho de Administração que viria apenas aplicar o programa do Governo".
"Mas do que aqui se fala é do tratamento noticioso que se está a dar a um facto político que, infelizmente, resvalou para a luta armada".
"Ao atacar Maria José Morgado, Paulo Portas visou criar um facto político com dois objectivos dar corpo ao levantamento interno contra Ribeiro e Castro, provando que com o estalar de um dedo consegue fazer virar para si todos holofotes; dar continuidade à sua antiga urticária contra uma mulher afastada do combate ao crime durante os tempos em que co-governava o país".
"Ao infligir uma pesada derrota a Mário Soares, sim porque esse foi o facto político da noite, o mais comentado e aquele de que toda a imprensa portuguesa e estrangeira hoje fala, o povo português teve mais uma vez um lapso de ingratidão e de uma certa estupidez".
A difamação, hoje em dia, acontece muito na Comunicação Social devido ao tipo de assessores de comunicação que existem, e devido aos jornalistas não moldarem essa situação.
Os assessores tentam manipular a informação que transmitem aos jornalistas, e estes ou se apercebem e não ligam, ou então são ignorantes e não se apercebem que estão a ser alvo de manipulação por parte dos assessores de comunicação.
O caso de Manuel Maria Carilho é um exemplo de difamação, ou de manipulação de informação, que acontece muitas vezes nesse meio.
..."a informação é manipulada não apenas tendo em vista omitir factos relevantes, mas também deformar o conteúdo da informação veiculada de modo a que a mesma se ajuste às ideias dos censores".
Penso que os assessores que trabalham dessa forma, e são a maioria, prestam um mau serviço aos jornalistas, e são uns péssimos profissionais.
A solução seria haver legislação para os assessores de comunicação, e não apenas para os jornalistas como já existe. Dessa forma, este problema seria minimizado, e eles teriam que agir de forma transparente, pois de outra forma não estariam a cumprir a legislação.
De facto, a melhor forma de se evitar que haja estas manipulações da informação ser a legislação existir nos assessores de comunicação, outra também muito eficaz seria que todos os jornalistas cumprissem a legislação que lhes compete, impedindo que falsas informações venham para a "praça pública", pois o público não sabe como isso funciona, e acredita que o que lhe "dizem" é a realidade, e fica com péssima imagem da pessoa envolvida.
As campanhas negativas são muito usadas para se persuadir e atingir determinado objectivo.
1 - Uso de cartazes com Yeltsin sempre sorridente para ganhar a simpatia do público, foi uma das estratégias usadas para a campanha e que deu bons resultados;
A Internet é sim muitas vezes uma das melhores maneiras de ser fazer campanhas negativas, pois o anonimato e o "sem limites" estão presentes. Através dela podemos manipular a informação de uma forma simples e prática. Usa-se insultos, cartazes com insinuações ou interpretações negativas, aproveitamento de rumores, entre outras formas. Qualquer pessoa o pode fazer, basta aceder à Internet.
Não só os candidatos ao poder dizem mal uns dos outros, mas sim qualquer cidadão comum o pode fazer.
Hoje em dia fora da Internet também se fazem campanhas negativas entre os candidatos, tentando-se realçar os defeitos dos candidatos concorrentes, ao invés de se afirmar as suas próprias qualidades. Antigamente as campanhas eleitorais faziam-se sempre de forma positiva, tentando apenas realçar as qualidades, agora é ao contrário, só procuram relevar os defeitos dos candidatos. Penso que não é correcto faze-lo nem que será vantajoso. O público apercebe-se bem disso, e ao invés de conseguir o seu objectivo, o candidato só o perde porque mostra-se demasiado ganancioso.
Mas a Internet veio contribuir muito mais para isso.
Os blogs são os mais usados pelas pessoas que querem deixar as suas opiniões, sejam elas boas ou más.
Com a Internet, a manipulação da informação ganhou força, porque se faz o que se apetece lá, o que é errado, e penso que deviam averiguar e pôr um travão a esse problema que cresce cada vez mais em Portugal.
Ultimamente, as campanhas negativas estão mais fortes do que nunca, e sem um forte combate por parte de quem lhe compete fazê-lo, não irão acabar, e sim existir cada vez mais.
O exemplo de "soundbite" que dou é o de Jonh Kennedy. O "soundbite" que ele disse foi em Berlin, e foi o seguinte: "Como homem livre, orgulho-me de dizer as palavras 'Ich bin ein Berliner'".
Através deste "soundbite", todo o mundo percebeu que os EUA e o Ocidente se sentiriam atacados como se fossem berlinenses, em caso de ofensiva do Pacto de Varsóvia sobre Berlim Ocidental.
Claro que ninguém levou a mal este soundbite, porque se tratava de comunicação política.
Muitos políticos utilizam este "som que morde", que causa impacto, mas nem todos têm este dom, e procuram a ajuda de publicitários.