Monday, May 21, 2007

Aula 11: Ética e Deontologia na Assessoria de Imprensa (Act)




Será que o jornalista se apercebe que o assessor ao lhe dar informações o pode estar a manipular? Isto porque o assessor tem lucros nas campanhas, nas vendas.Não admira que um jornalista não se aperceba, porque ao que consta, apenas 28% das notícias dadas sobre política são de autoria dos jornalistas. Visto isto, parece que os jornalistas estão na "mão" das fontes.



Citação:




Mas isto acontece em grande parte, em casos de eleições. E quem sofre com isto é o público que pode estar a ser mal informado.



Citação:



A verdade é que conforme as estratégias de comunicação se vão desenvolvendo, também vão sendo mais "falsas", para que o jornalista não se aperceba de nada. Por isso mesmo, os jornalistas são muitas vezes manipulados e estão no poder das fontes.
Vêem-se cada vez mais campanhas mais ambiciosas, mais persuasivas, para que os jornalistas pensem que é apenas uma estratégia comercial/promocional e não queiram fazer parte dela. Existem estas formas, entre outras, de convencer os jornalistas, sendo a maior parte delas ilegítimas.
A mentira não deve existir... A relação entre um assessor e um jornalista deve ser cordial, honesta. A mentira num assessor não tem futuro porque as pessoas deixam de acreditar nele e isso também prejudicará a empresa.
Se um assessor é honesto e diz ao jornalista que há algo que não pode ser divulgado está a "convidar" o jornalista a investigar o caso, mas se mentir será muito pior; È preferível uma relação de confiança entre ambos. Para não dizer que fugir é tao grave como não dizer a verdade.
Não existe uma ética regulamentada e sancionada na assessoria de imprensa. Isto traz problemas como a falta de transparência, verdade, equidade.






Se o jornalista não tiver consciência de que o assessor o pode manipular, e apenas estiver preocupado em que as notícias saiam em primeira mão será um mau sinal.
Os jornalistas têm que ter consciência de que um assessor é alguém com interesse numa determinada estratégia comunicacional e que não é nada inocente.
Para que este problema seja diminuído, não digo exterminado, os jornalistas devem estar bem atentos, terem espírito crítico, decidirem se querem ou não publicar certas "coisas", e darem o destaque aos assuntos da forma que acharem melhor e não como os assessores lhes propuserem.


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